sábado, 26 de janeiro de 2013

hana.haruko: Dos Novos tempos (I)-Clevane Pessoa

hana.haruko: Dos Novos tempos (I)-Clevane Pessoa: Novos tempos  (I) De amar, de crer, de confiar, chego ao cimo do des/gosto da des/crença/ da des/confiança. Em confiteor, confesso-me...


Novos tempos  (I) 


De amar, de crer, de confiar,
chego ao cimo do des/gosto
da des/crença/
da des/confiança.
Em confiteor, confesso-me,
confesso-te:
já não se aglutinam as inocências,
nem la crême de la crême é ser justo ou bom.
Terrível saber que é preciso ser
desconfiada, capaz de revidar infâmias,
voltar as costas aos desleais e inconsequentes.
Constatar que nenhum prêmio será dado
se formos sempre corretos, puros, fraternos.
Muitas vezes, por isso é que somos crucificados...

Clevane Pessoa em 18/08/2011

Fonte da imagem:Moon Scape, de Andersen Viana


Fonte:http://hana-haruko.blogspot.com.br/2011/08/dos-novos-tempos-i-clevane-pessoa.html

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